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VISITAS AO SEIXAL QUE PODEM SER PROGRAMADAS DE ACORDO

COM AS CARACTERÍSTICAS DE CADA GRUPO

 

 

 

Quinta da Fidalga

A Quinta da Fidalga, cuja fundação remonta ao século XV, teve sempre funções agrícolas e de lazer, surgindo associada a Paulo da Gama, irmão de Vasco da Gama, o qual se teria fixado nas terras do Seixal para assistir à construção de caravelas destinadas à descoberta do caminho marítimo para a Índia. Já no século XVIII, destacava-se pelos seus excelentes pomares de citrinos, com ruas cobertas de árvores silvestres e parreiras postas em latadas e pelo seu sofisticado sistema de rega.

Distingue-se também pelo magnífico Lago de Maré, que constitui um monumento raro ou quase único na arquitectura hidráulica portuguesa. Em 1952, o palacete e os arruamentos da Quinta tiveram intervenções arquitectónicas dirigidas pelo Arquitecto Raul Lino, tendo distribuído azulejos, de várias épocas, nomeadamente hispano-árabes, por vários pontos da propriedade.

 

Ecomuseu – Núcleo Naval

No Núcleo Naval visitamos a oficina de construção artesanal de modelos de barcos do Tejo. Neste local, os artífices ocupam-se quotidianamente da construção e da reparação de modelos, executados à escala, a partir da reprodução de planos originais de embarcações do Tejo.

Neste núcleo está patente uma exposição permanente, onde se tem a oportunidade de ver e ouvir as imagens e os sons da construção naval, de forma a transmitir a memória dos antigos estaleiros do Rio Judeu.

Neste local estão expostos vários modelos de embarcações tradicionais do Tejo, que podem ser interpretadas através dos diversos apoios audiovisuais.

 

 

 

 

Antiga Fábrica Mundet

Em 1906, estabeleceu-se no Seixal a firma L. Mundet & Sons. Esta fábrica, que se tornaria a maior empresa do sector corticeiro do País e durante algum tempo do mundo, reconhecida também pelo seu papel inovador na área da política social, viria, a partir de meados da década de 1950, fruto do aparecimento de novos materiais como o plástico, a entrar num lento processo de decadência. Em 1988, após um longo período de lutas sociais e de várias tentativas de viabilização económica, a fábrica é definitivamente encerrada. Em 1996, é adquirida pela Câmara Municipal do Seixal, que musealizou dois edifícios da Fábrica – Edifícios das Caldeiras de Babcock e o Edifício das Caldeiras de Cozer. Nestes dois espaços, é possível visitar exposições temporárias relativas ao Património Industrial do Concelho.

 

 

 

 

Moinho de Maré

O Moinho de Maré de Corroios foi mandado construir em 1403 por D. Nuno Álvares Pereira, proprietário de uma grande parte das terras situadas em redor do Seixal. Em 1404, o Condestável doou-o, assim como aos bens que tinha nesta região, ao Convento do Carmo, ordem religiosa de que era Mestre. Já no início do século XVIII foi ampliado, mas não tardou a sofrer novamente obras, pois o terramoto de 1755 causou-lhe grandes estragos. Este Moinho, que se mantem em condições de funcionamento até aos nossos dias, foi adquirido em 1980 pela Autarquia. Durante 6 anos sofreu obras de restauro e em 1986 abriu ao público, como núcleo do Ecomuseu Municipal do Seixal. Neste momento, devido a obras de conservação e requalificação, este núcleo encontra-se encerrado ao público.

 

 

 

 

Passeio a bordo de embarcação típica do Tejo

O Património Natural no concelho do Seixal é marcado essencialmente pela ocupação de cerca de 10% do seu território por Reserva Ecológica Nacional, onde se integra o Sapal de Corroios, o Sapal de Coina e o Sapal do Talaminho. A Baía do Seixal é o ex-libris do Concelho, que pela sua singularidade tem condições naturais para a realização de diversas práticas desportivas e de lazer, oferecendo uma paisagem privilegiada. É de salientar a riqueza ornitológica e a fauna aquática existentes, em particular no Sapal de Corroios. Este local serve de pouso temporário para muitas aves migratórias como o flamingo, o alfaiate, o perna-longa, a garça e o pato-bravo, que aqui procuram alimento e abrigo. O Sapal de Corroios funciona também como uma “maternidade” e “creche” para diversas espécies de moluscos, crustáceos e peixes. Ao longo das margens da Baía do Seixal, é possível, por vezes, observar as aves a alimentarem-se, sendo as mais emblemáticas as garças, reais e esporadicamente colónias de flamingos.

 

 

 

       

   

Igreja de Nossa Senhora da Consolação

A Igreja Matriz de Arrentela, dedicada a Nossa Senhora da Consolação, remonta aos finais do séc. XV ou princípios do séc. XVI, e está classificada como Imóvel Classificado de Interesse Público. O estilo decorativo predominante é o barroco, resultante das grandes obras que a igreja sofreu após o terramoto de 1755. O seu interior, de uma só nave, é revestido por uma série de painéis de azulejos representando cenas da vida da Virgem Maria. O altar-mor, em talha dourada, anterior ao terramoto, possui um conjunto de colunas salomónicas, um minucioso sacrário e uma pintura figurando a Adoração do Santíssimo Sacramento. Na cobertura da nave pode-se observar um magnífico trabalho de estuque em relevo, de várias cores, onde se destaca uma imagem da Padroeira, com a muleta - barco de pesca típico desta região - a seus pés, rodeada de pescadores, fidalgos e dos quatro evangelistas.

 

 

 

 

Almoço Típico

A gastronomia seixalense estava dependente do que se produzia no solo, do que se pescava no mar e dos animais que se criavam. De facto, no início do século XX, o Seixal era um concelho rural e agrícola, onde se produziam frutas, legumes, vinho e azeite.

No Estuário do Tejo, devido à proximidade com o Mar da Palha, existiam tainhas, enguias, robalos, peixe-rei, caboz, marinha, sardinha, linguado, patruça, xarroco, sargo, dourada, ruivo, salmonete, corvina, choco, lambujinha, camarão, camarinha, caranguejo, lagostas, santolas, navalheiras, berbigão e ostras. Todos estes elementos foram fundamentais para a riqueza gastronómica que o concelho do Seixal possui. Aliado ao percurso demográfico que sucedeu no concelho, pode-se afirmar que o Seixal, para além da riqueza patrimonial natural, possui também uma grande riqueza cultural, que deve a todo o custo ser valorizada e preservada.

A diversidade gastronómica do concelho deve-se ao facto de aqui se terem fixado homens e mulheres oriundos sobretudo das Beiras e do Alentejo, que trouxeram consigo o saber, adaptando-o aos recursos agrícolas e piscatórios existentes.

Desta forma, foram implementados novos hábitos alimentares nesta região, hábitos esses que permanecem até hoje, resultando na riqueza gastronómica que o Seixal possui, tais como a feijoada de choco, a caldeirada, a massa de peixe, as enguias fritas e o ensopado de enguias.

 

 

 

VISITAS DE DIA COMPLETO OU MEIO DIA ACOMPANHADAS POR GUIA LOCAL

 

RESERVAS COM ANTECEDÊNCIA MÍNIMA DE OITO DIAS

 

 

 

TROPITUR - VIAGENS E TURISMO, LDA
TELEFONE PERMANENTE – 24 HORAS (+351) 912 567 719